Tratamento da dependência química feminina
O excesso de cobranças, o estilo de vida estressante, estudos, e autoestima acaba levando ao adoecimento de mulheres, que podem acabar buscando no álcool ou nas drogas um tipo de escape da realidade, para se sentirem melhor.
É quando ocorre a dependência química. De alguma maneira, a mulher passa a estabelecer uma relação alterada com substâncias psicoativas (drogas em geral), que resulta em alterações psicológicas, fisiológicas e comportamentais, e comprometem seu convívio social e sua rotina, inclusive a codependência e o adoecimento de toda a sua família e pessoas ao seu redor.
A internação é realmente necessária?
Não é obrigatória uma internação para esses casos, pois cada mulher precisa passar por uma avaliação para detectar se realmente trata-se de um caso de dependência química e também a gravidade da doença.
Mas é a partir dessa avaliação que se define os procedimentos do tratamento para dependência química com ou sem internação, e é uma decisão que se toma junto com os familiares.
Como é tratada a dependência química feminina
Assim como em todas as modalidades, a dependência química é tratada por meio de terapia, para que seja possível entender o histórico da doença da mulher, o que a levou a isso, e intervir com técnicas que vão auxiliar a pessoa a sair dessa condição limitadora.
A mulher aprende ao longo da terapia, com diversas técnicas e exercícios concretos, que utilizando esses recursos, o processo terapêutico auxiliará ela a se livrar do vício.
Inclusive, é importante falar que por conta do papel de responsabilidade dentro de casa das mulheres, além de toda uma questão de preconceito e medo, as mulheres acabam demorando mais para procurar ajuda e encontrar tratamento.
Estudos demonstram que o uso de drogas é maior para os homens do que para as mulheres, mas as mulheres acabam tendo reações mais negativas quando usam algum tipo de substância química, ficando com depressão, apresentando sono e também passando mal.
Aumento no número de mulheres dependentes
Se percebe que, primeiramente, as mulheres procuram drogas que sejam tranquilizadoras, como remédios para controle de ansiedade, ou anfetaminas, que são inibidoras de apetite.
As mulheres procuram drogas que diminuem a maneira com que enxergam a vida, muitas vezes de uma maneira insatisfatória. Por isso, as drogas acabam levando um peso ainda maior na vida delas.
Por isso que quando a mulher se torna dependente química, o tratamento acaba sendo um pouco mais complicado. Os mecanismos de proteção já foram vencidos e não vão funcionar da mesma maneira, precisando de outra abordagem.
Estudos demonstram que mulheres acabam sendo mais vulneráveis para o abuso das drogas, desenvolvendo dependência mais rápida, e conseguem passar de uma substância mais leve para uma mais pesada, o que resulta em um tratamento da dependência química muito mais doloroso pelas consequências físicas e sociais.
O tratamento precisa ter um foco muito maior nas questões emocionais do que nas físicas. Precisa ser verificado quais são as insatisfações que levaram a mulher ao vício, e ter uma abordagem psicológica maior, e consequentemente a adesão da mulher também será maior, resultando em bons frutos deste tratamento.
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